Por Gustavo Rissardi
Pode parecer algo distante para alguns, enquanto para outros a senioridade pode já estar próxima, de toda forma, tanto os jovens quanto os mais experientes devem se preocupar sobre como será sua saúde financeira na terceira e melhor idade!
É de fácil constatação que a renda obtida pelo aposentado brasileiro está cada vez mais reduzida com o passar do tempo e não se sabe por quantas reformas previdenciárias nosso país passará pelos próximos 10, 20 ou 30 anos. Por estes motivos, é muito arriscado contar apenas com a aposentadoria paga pelo governo brasileiro, seja pelo Regime Geral de Previdência Social, seja pelo Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos.
Devido a esta preocupação, muitas pessoas optam por fazer uma previdência privada em algum dos quatro grandes bancos que dominam o setor no Brasil, com a crença de que estão garantindo o seu futuro. Entretanto, é importante enxergar que os bancos nem sempre trabalham a favor de seus clientes, mas sim dos seus acionistas, almejando maximizar os seus lucros sempre que possível. Isto resulta em altas taxas de administração, cobrança de taxa de carregamento e uma performance irrisória, em diversos casos próximas à inflação, além de diversos outros fatores desfavoráveis.
Neste ponto, apresentamos uma pergunta para reflexão:
Logicamente, a resposta à pergunta acima depende do perfil de cada investidor e somente um bom planejamento financeiro de longo prazo poderá ajudá-lo a atingir suas metas, seja seu perfil conservador, moderado ou agressivo. A Rissardi Consultoria tem o intuito de encontrar boas oportunidades para um investidor que não tem habilidades e/ou tempo para acompanhar sozinho.
Liberdade financeira é quando você é livre para escolher o que fazer com o seu dinheiro, é ter liberdade de escolha: sua renda é suficiente para cobrir os seus gastos e, principalmente, para realizar aquilo que traz alegria, bem-estar e felicidade para a sua vida. Ter liberdade financeira é, também, poder aproveitar momentos especiais com quem amamos, fazer um agrado, uma surpresa. Para ser livre financeiramente, não é preciso deixar de fazer o que se gosta e nem estabelecer para si mesmo regras rígidas, porque, se cortarmos aquilo que nos dá prazer, nosso planejamento financeiro não será sustentável a longo prazo, e a conquista da liberdade financeira ficará ainda mais distante.
O caminho para a liberdade financeira é composto por duas etapas: (1) fase de acumulação e (2) fase de consumo.
A primeira fase (acumulação) consiste basicamente em poupar para acumular patrimônio, nesta fase é necessário realizar aportes mensais por 15, 20 ou 25 anos (mais importante que o valor do aporte, é a disciplina de necessariamente realizar os aportes em todos os meses), no caso de pessoas que iniciam com pouco ou nenhum patrimônio. Por outro lado, para pessoas que já possuem um patrimônio inicial considerável, pode ser suficiente a manutenção dos referidos valores a longo prazo em bons investimentos, com o reinvestimento dos juros e proventos recebidos. A duração da fase de acumulação dependerá do montante final desejado para ser desfrutado na fase de consumo.
Já a segunda fase (consumo), equivale a utilizar os rendimentos mensais do patrimônio conquistado para suprir as despesas mensais e não depender mais, necessariamente, do trabalho para se manter, ou seja, é deixar o dinheiro trabalhar para você. Neste momento a renda de seus investimentos cobrem por completo suas despesas e você não precisa se preocupar mais com dinheiro, pode viajar sem compromisso, dedicar-se a um hobby, enfim, realizar aquilo que você goste!
O grande aliado do investidor nesta caminhada é o tempo, pois pode-se utilizar do efeito dos juros compostos, comumente chamado de “efeito bola de neve”.
Isso mesmo. O reinvestimento dos juros e proventos faz com que sejam aplicados juros compostos na sua carteira. No longo prazo, os juros compostos têm comportamento exponencial, conforme pode ser visto na simulação abaixo:
Premissas de cálculo:
1) Nenhum patrimônio inicial;
2) Aportes mensais de R$ 570,00;
3) Rentabilidade ao mês de 0,8%;
4) Inflação de 4% a.a.;
5) Aportes mensais por 25 anos, corrigidos pela inflação anualmente;
6) Comparação com previdência privada de rentabilidade de 0,5% a.m e poupança com rentabilidade de 0,37% a.m.
Conforme a simulação acima, o investidor que não possua nenhum patrimônio inicial e que realize aportes mensais de R$ 570,00 todos os meses, por 25 anos, aumentando anualmente o seu aporte pelo percentual da inflação do período, conquistará o montante final de R$ 1.003.105,44. Nesta simulação, este montante proporcionará juros mensais de R$ 7.949,09 no último período de acumulação. Em contrapartida, comparando-se com uma previdência privada de rendimento mensal de 0,5% a.m., o valor total conquistado seria de R$ 597.596,46, com juros mensais de R$ 2.965,56. Já no caso da poupança, o total final seria R$ 488.137,09 e juros mensais de R$ 1.801,01.
Pode-se perceber o poder dos juros compostos, que ao longo do tempo trabalham ao seu favor, desde que haja planejamento e disciplina. Além disso, visualiza-se que uma diferença percentual de rentabilidade de 0,3% a.m. aumenta consideravelmente o poder de acumulação patrimonial no longo prazo, além de encurtar o tempo até a sua liberdade financeira.
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Gustavo Rissardi
Analista Profissional de Investimentos CNPI 2328